Gestão do ruído ambiental facilita o cumprimento de leis e normas

16 de agosto de 2023

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Considerado indesejado, o ruído ambiental é um som produzido por diversas atividades, capaz de provocar muito mais do que um incômodo. Um exemplo tradicional é o barulho dos veículos em um congestionamento. Outro exemplo, muito comum nas grandes cidades, é o ruído emitido por obras de construção civil.

No âmbito empresarial, o problema também pode estar presente. Apesar de característico em fábricas, também pode ser constatado em edifícios de escritórios, por exemplo.

Os ruídos produzidos por uma empresa, além de ter relação com máquinas utilizadas nos processos do negócio, também podem ser originários de outros tipos de equipamentos. É o caso de sistemas de ar condicionado centrais, por exemplo, que são muito ruidosos e, geralmente, ficam expostos e impactam as edificações vizinhas.

Além disso, também os estabelecimentos comerciais devem se atentar à gestão do ruído ambiental. Em geral, bares e restaurantes são os estabelecimentos que mais recebem reclamações.

Portanto, a gestão do ruído ambiental nas empresas é um fator obrigatório. Afinal, é preciso preservar a saúde e o sossego da comunidade, cumprindo os limites de ruído estabelecidos por normas técnicas e leis.

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Importância da gestão do ruído ambiental

A gestão do ruído ambiental nas companhias e obras exige uma atenção especial. Afinal, o barulho pode ultrapassar limites aceitáveis, provocando transtornos para a população e, consequentemente, gerando reclamações e penalidades previstas em lei.

Porém, engana-se quem pensa que essa é uma situação que atinge apenas fábricas. Por conta da importância em combater o problema, a preocupação vai além dos locais de trabalho, exigindo a divisão das responsabilidades.

“A gestão do ruído ambiental não é só para indústrias. Primeiramente, entendemos que a gestão do ruído ambiental é de responsabilidade pública. Portanto, envolve o Poder Público e a própria população”, destaca Davi Akkerman, sócio-diretor da Harmonia.

Nesse caso, Akkerman explica que o Poder Público deve atuar em campanhas de conscientização sobre o ruído, assim como na regulamentação, criando regras e leis, e atuando na fiscalização.

As empresas, por sua vez, devem atuar na gestão do ruído que emitem, respeitando os limites estabelecidos por normas e leis. Já a população deve exercer sua cidadania, colaborando e cobrando fiscalização das autoridades.

Cuidados para combater o ruído ambiental

Certamente, o ruído ambiental pode incomodar bastante, tendo como consequências danos à saúde. Em primeiro lugar, uma das formas de fazer com que esse problema diminua é a consciência, muitas vezes não exercida pelas pessoas, o que atrapalha a todos indistintamente. “Falta de conscientização, a começar pelo Poder Público que permite a geração de ruídos dos sistemas de transportes urbanos de forma indiscriminada e descontrolada”, observa o sócio-diretor da Harmonia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição sonora ocupa o segundo lugar no ranking dos fatores que mais afetam a população nas grandes cidades. Já outros dados fornecidos pela OMS indicam que cerca de 500 milhões de pessoas possuem surdez moderada ou severa.

Assim como ocorre com o zumbido, a perda auditiva temporária pode estar relacionada com o som alto. No entanto, os danos podem ser permanentes se o fato for prolongado ou repetido.

“Já é sabido e provado que a exposição das populações à poluição sonora é fatal às vidas saudáveis. Repito aqui um conhecido jargão: ‘o ruído mata silenciosamente”, lembra.

Normas e leis

Em termos de regulamentações e obrigações legais, os ruídos ambientais são, no geral, bem geridos. Segundo Davi Akkerman, “existe norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) específica que disciplina o assunto, legislação federal do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e Leis Estaduais e Municipais que são razoavelmente bem aplicadas para a iniciativa privada.”

A norma técnica a que Davi se refere é a ABNT NBR 10151, de âmbito nacional, que apresenta métodos de medição e avaliação do ruído em áreas habitadas. Aliás, no último dia 15/08, um dia antes da publicação deste artigo, foi lançado o manual ProAcústica, feito em conjunto com a CETESB, sobre esta norma. Este manual, assim como os demais publicados pela ProAcústica, pode ser baixado gratuitamente do site da associação.

Como exemplo de legislação municipal, podemos citar a Lei de Zoneamento de São Paulo, que apresenta limites de ruído para cada zona de uso da cidade. Ainda na capital paulista, temos o Decreto 60.581 que estabelece regras e limites para a emissão de ruídos em obras, o que deixa clara a necessidade de promover um monitoramento sonoro eficiente e constante.

Importância do trabalho especializado

Para fazer a gestão do ruído ambiental de forma eficiente, as empresas devem procurar profissionais especializados. A Harmonia tem um time de especialistas em Acústica, apta a realizar estudos ligados ao tema para quaisquer empreendimentos.

“Temos um time diverso, específico que cuida deste tema, equipado de instrumentação de última geração para avaliações no campo dos mais diversos tipos de poluição sonora ambiental, sistema de monitoramento sonoro remoto e softwares sofisticados, que permitem estudar e planejar os fenômenos da propagação sonora pelas cidades. São ferramentas essenciais para uma gestão eficaz dos ruídos urbanos”, finaliza Davi Akkerman.

Com a união de todos os envolvidos, é possível combater com eficiência o ruído ambiental, garantindo uma melhor qualidade de vida para todos.

Quer saber mais sobre como podemos te ajudar na gestão do ruído da sua empresa? Entre em contato com nosso time!

 

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